domingo, maio 06, 2007

Editorial por Patricia Almeida

Dia da mulher, dia de Maria, Dia da Mãe

Em Maio comemora-se, mais uma vez, o dia da mãe e, de igual modo, o dia de Maria, duas celebrações que se unem numa só. Maria, mãe de Jesus, representa a beleza inerente ao dom da vida, é um exemplo da alegria e do sofrimento de ser mãe. Na verdade, isto de ser mãe é uma profissão emocional e uma responsabilidade que se toma para toda a vida. (Não digo isto por experiência própria, mas sim pela experiência da observação.) Talvez por isso também hoje em dia os casais em geral, e as mulheres em particular, adiem a maternidade até uma idade em que se sintam totalmente preparados e disponíveis para a assumir.
Este compromisso que se assume com um filho tem, hoje em dia, muitos factores que não existiam há séculos atrás. Em primeiro lugar, actualmente, os pais preocupam-se em poder ter condições, inclusivamente financeiras, para que os seus filhos possam ter uma boa infância, possam desenvolver-se da melhor forma, possam ter acesso a uma educação que os ajude a tornarem-se adultos informados e conscientes.
Por outro lado, por exigências profissionais, as mães, e também os pais, dispõem de cada vez menos tempo para passar em qualidade com os seus filhos. Além disso, as mulheres que são mães têm que acumular a sua profissão com o espaço doméstico. Ou seja, as tarefas domésticas estão ainda socialmente enraizadas como responsabilidade da mulher e a partilha das responsabilidades do casal ainda não ocorre a este nível. Tudo isto contribui para que o dom de ser mãe se adie constantemente. Nunca se pensa ter tudo o que é necessário, é sempre preciso algo que ainda não se tem, nem que seja o tempo.
Mas existem também as mães que o são sem estarem preparadas para o ser, aquelas a quem foi interrompida a adolescência pela inconsciência dos actos ou ainda aquelas que, estando preparadas e disponíveis, descobrem um universo muito diferente daquele que esperavam encontrar e deparam-se com diferenças e dificuldades difícil de aceitar e de ultrapassar. Existem ainda as mães que o são apenas de coração, aquelas que amam incondicionalmente alguém que não geraram, aquelas que se dão igualmente no carinho e na amizade a um ser que foi despojado desse direito.
No entanto, a todas elas, não importa as circunstâncias em que o sejam, subjaz uma força e uma vontade de viver para os seus filhos que é digna de celebrar. Celebramos o dia da mãe porque existe uma razão para isso, porque existe um amor que deve ser celebrado. Que todas as mães e todos os filhos, não importa de que idade, consigam compreender a beleza e a profundidade do que é ser mãe.





Vigília de Pentecostes

Este ano os jovens irão dinamizar novamente a Vigília de Pentecostes. Apareça, venha rezar connosco.

Sábado, 26 de Maio, às 21h.








Dia da Mãe

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
José Régio


No dia 10 de Junho iremos receber a visita do Sr. Cardeal Patriarca, que irá celebrar a Missa das 11.30h na Igreja Paroquial

Cartoon: Mafalda

Comunidade

Peregrinação Paroquial a Fátima
25 de Abril
O rescaldo


Comemorar 250 anos da reconstrução da nossa igreja.

Salir de Matos, 25 de Abril, oito horas da manhã…
Uma manhã cheia de frescura e de alegria. Cinco autocarros cheios partiam rumo a Fátima… Cheios de gente de todas as idades, de todos os lugares da freguesia, partilhando a mesma força de viver e a mesma fé. Que alegria ver um autocarro a abarrotar de gente jovem!
Assim que partimos, rezámos o terço como Maria tanto nos pediu que fizéssemos. Durante todo o percurso, cantámos, dialogámos e voltámos a rezar. E, foi assim, neste espírito de peregrinação, que chegámos a Fátima.
Peregrinos que somos, dirigimo-nos ao recinto do Santuário, junto à Capelinha das Aparições onde em comunidade e junto da imagem da Senhora, Mãe de Jesus, rezámos em uníssono o terço. É um sentimento indescritível quando ali estamos, homens e mulheres, crianças e jovens, olhando e rezando àquela pequena e frágil imagem da Mulher, da Mãe, da Senhora do Sim…
Logo de seguida, celebrámos a Eucaristia presidida pelo senhor Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, e com a presença do nosso grande amigo, o padre Eduardo. Os nossos jovens acolitaram esta celebração com todo o zelo e dedicação. Para mim, e penso que para todos os presentes, foi a primeira vez que se ouviu, com grande emoção, através do serviço de som do Santuário, o nome da nossa paróquia de Salir de Matos.
De tarde, continuaram a espalhar-se momentos de grande vivência de fé. É de grande estímulo para todos nós sermos membros de uma comunidade viva e dinâmica, onde se vive um grande espírito de entreajuda. Se assim não fosse, como se explicaria a adesão em massa da população a esta iniciativa! A verdade é que se sente a nossa paróquia a pulsar, plena de energia e de fé. As pessoas sentem-se verdadeiramente felizes quando se dão aos outros com amor.
Agradeço a todos os que trabalharam para que esta peregrinação se realizasse, em especial, ao nosso incansável senhor padre Eduardo.
Que Maria, nossa Mãe e de Jesus, nos continue a encher de bênçãos.
José Luís

Peregrinação a Fátima
Para dar continuação às comemorações dos 250 anos da reconstrução da igreja de Salir de Matos (1757-2007), surgiu a ideia de realizar uma peregrinação a Fátima, tal aconteceu no dia 25 de Abril. A peregrinação teve uma adesão bastante grande. Vieram pessoas de vários lugares e de várias idades, foram necessários cinco autocarros, dos quais um era composto somente por jovens. Na viagem, houve momentos de reflexão e rezou-se o terço, enfim, um modo de expressar a nossa fé e a nossa vida de peregrinação.Quando chegámos a Fátima, assistiu-se ao terço na Capelinha das Aparições, às 10h15’. Depois assistimos à missa campal às 11h. Depois disto, houve almoço que cada um levou, e ainda houve tempo para fazerem umas comprinhas ou meditar mais um pouco.
Os jovens, às 16h viram um filme: “Fátima, experiência de fé”. E às 17h30’ assistimos à procissão do Santíssimo. Por fim, regressámos na graça de Deus.
Espero que tenham gostado, eu gostei! Muito obrigada a todos. Bem hajam.
Edite Eusébio


No dia 25 de Abril nós, jovens da paróquia de Salir de Matos dirigimo-nos a Fátima numa peregrinação no âmbito da comemoração dos 250 anos da reconstrução da igreja de Salir de Matos.
Neste dia festejava-mos também a liberdade, liberdade esta que os nossos pais e avós obteram não só para bem deles mas de todos nós e assim nos permitiram hoje a possibilidade de explorarmos, sem repreensões, o santuário de Fátima.
À partida este iria ser um dia normal, de manhã tivemos os nossos momentos de oração, onde assistimos e participamos no terço e na celebração eucarística. Finalizada a celebração era chegado o momento que ninguém perderia! O almoço. Depois de encher a barriga foi possível então explorar à nossa maneira o Santuário, onde nos divertimos imenso, modificando assim a nossa opinião relativamente a normalidade deste dia pois estava-se a tornar relativamente diferente. Mais tarde fomos visitar um museu e assistir a um filme sobe as passadas do Santuário de Fátima, desde a aparição até ao momento presente. Chegado o fim da viagem caracterizo este dia como um dia memorável, digo isto porque acho que muitos de nós levam memórias que permitiram realizar estas e outras actividades num futuro próximo.
Rui Isabel



No dia 25 de Abril
Fomos todos passear
Dos mais novos aos mais velhos
Foi convívio de agradar

Em ambiente de fé
Lá partimos em autocarros
Agradecemos à organização
Ao Pe Eduardo e ao Sr. Carlos

Fátima é local de paz
O terço, a missa, a procissão
Todos fomos abençoados
E iluminados na nossa devoção

O programa agradou
Todos se sentiram bem
Passar um dia com amigos
É sempre bom em Ourém

O mau tempo também chegou
A chuva e o frio vieram assustar
Mas com toda a nossa fé
Lá conseguimos ultrapassar

O almoço ao ar livre
Cada um lá se amanhou
Quem levou, puxou pelo saco
Quem não tinha, também se orientou

Chegou a hora do regresso
Ocupámos nossos lugares
Sentimos sempre presente
O espírito de solidariedade

Lá regressámos a casa
Com as curvas a atrapalhar
A Anabela cometeu uma gafe
Mas despachada, avançou e sem parar

Os convívios são sempre bons
Quando proporcionam bem-estar
Foi um dia agradável
Que queremos recordar

A freguesia de Salir de Matos
É bastante empenhada
Quando todos colaboram
É mais fácil a caminhada

O Padre Eduardo é amigo
E o Carlos, pronto a ajudar
Quando se pensa num projecto
Ele tem logo pernas para andar

Que os projectos futuros
Sejam cheios de sucesso
Só comunidades activas
Avançam e mostram progresso.

Lurdes Pacheco



















Um especial agradecimento à Associação do Jardim de Infância de Salir de Matos por ter disponibilizado a sua carrinha, assim como à Anabela Sábio que se prontificou a conduzi-la.



10 de Junho – almoço convívio com o Sr. Cardeal Patriarca

Na comemoração dos 250 anos da restauração da nossa Igreja paroquial, já foram realizados alguns acontecimentos o mais importante dos quais foi a Peregrinação a Fátima no passado dia 25 de Abril.
Mais importante do que as celebrações externas, é fundamental que todas elas tenham em vista a construção da IGREJA de que Cristo é a cabeça e nós os membros: todos nós em Cristo somos as pedras vivas de que Cristo é a " Pedra Angular "
Um dos momentos em que nos vamos sentir mais empenhados será no dia 10 de Junho, quando o nosso Bispo o Senhor Cardeal Patriarca vier presidir à Eucaristia , que nesse dia celebramos. O Pastor da Igreja de Lisboa, da qual fazemos parte é , por direito divino, o nosso Bispo.
Queremos que esse dia seja o mais decisivo e comprometedor, nas celebrações deste ano.
Para além da Eucaristia, queremos que o Senhor Cardeal Patriarca possa estar mais perto de todos nós, paroquianos de Salir de Matos. Como não temos um recinto em que todos nos possamos reunir na refeição que se segue à Santa Missa, parece-nos mais justo que todos os paroquianos estejam presentes, através de inscrições para participar nesse almoço, em que Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca mostrou desejo em estar presente. O almoço realiza-se no Salão paroquial de Salir de Matos. Aceitaremos desde já as inscrições; pela experiência de outros momentos não podemos aceitar mais do que 160 pessoas. Não queremos sujeitar o Senhor Cardeal Patriarca a um lugar apertado e com pouca comodidade. Como acima ficou dito, quem quiser participar, pode desde já inscrever-se. Parece-nos a forma mais justa de resolver a falta de espaço. Brevemente diremos o preço e modo de organizar a referida refeição.

Conto do mês

A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos do 5ºano e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um garoto chamado Ricardo. Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes as suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos. Ao iniciar o ano lectivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa... Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele. ”Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos.A vida na sua casa deve estar a ser muito difícil.” Ficha do 3º ano: “A morte da sua mãe foi um golpe muito duro para o Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas o seu pai não tem nenhum interesse e logo a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.” Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.” Então, ela deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, excepto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado. Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembrou, ainda, que ele lhe disse: - A senhora está cheirosa como minha mãe!” E, naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo. Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano lectivo, Ricardo saiu como o melhor da classe. Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava a ser a melhor professora que tivera. As notícias repetiram-se até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui... Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento usou a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.” E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu! Depois que te conheci aprendi a leccionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.”

Cantinho da Catequese


A todas as mães!

Positivo! É um dos primeiros sinais que indicam que uma mulher está para ser mãe. Depois seguem-se nove meses de anseio e expectativa, e no dia D, ele (ela) chegam, por entre suspiros, risos e alegria, sobretudo muita alegria. Agora aquela mulher é MÃE.
Segue-se uma imensidão de noites mal dormidas, às vezes não saber que mais fazer para acalmar aquele choro… Mais adiante, quando o pequeno tenta andar, lá está ela para o amparar, quando o vai pôr à escola, lá está ela para lhe dar aquele grande beijo e dizer-lhe: “Até logo! Não chores…”
Na adolescência veste a camisola de amiga, mas sempre disposta a ouvir cada aventura, e desempenhar o papel de conselheira! No dia do casamento do filho(a), quase que é a mais nervosa, mas de braços abertos recebe mais um membro na família. As alegrias de uma mãe nunca acabam… é para toda a vida!
Assim também todos nós filhos de Maria, vimos neste Dia da Mãe prestar a nossa gratidão à mãe do Céu, exemplo de todas as mães, e dizer-lhe o quanto a amamos, oferecendo-lhe uma flor, pois o que há de mais belo para oferecer às nossas mães, senão uma flor e um beijo grande e com muito amor.
Feliz dia das MÃES! Pela Catequese,
Graça Henriques


Dia 27 de Maio

Festa da Primeira Comunhão
e Profissão de Fé

Via Sacra representada
























VIA SACRA

Este mês, vamos mostrar-vos algumas opiniões sobre a Via Sacra que realizámos no passado dia 6 de Abril, como também diversas fotografias captadas.


Na minha opinião, a Via Sacra que (nós, o grupo de jovens de Salir de Matos) realizámos foi um êxito, não só pela representação, mas sobretudo porque nos enriqueceu psicologicamente, e nos fez pensar em tudo o que Jesus passou para nos salvar; e também nas tantas vezes nos esquecemos disso e voltamos a pecar.
Gostei muito de a realizar porque foi uma experiência nova para mim, embora exigisse muito trabalho da nossa parte como também da Paula Rebelo e da Estela Costa que se disponibilizaram para nos ajudar, embora nalgumas situações nós, os jovens, estivéssemos mais na brincadeira do que propriamente a prestar atenção ao ensaio. E lá tinham elas de nos chamar à atenção para esse facto, mas no final tudo acabou por correr bem. Todavia, antes da Via Sacra começar, o nervosismo nas nossas caras era mais do que evidente!
Para finalizar eu queria agradecer a todas as pessoas que nos vieram ver e ajudar, bem como ao Carlos Rocha que disponibilizou o seu equipamento de som.
Marco Caetano

Penso que esta iniciativa do grupo de jovens foi mais do que uma mera representação da Paixão de Cristo, foi o transportar das pessoas que assistiram para o mundo em que Jesus foi julgado e morto, pois apesar de terem passado 2000 anos pouco mudou no coração dos homens.
Reparei que muitas dessas pessoas conseguiram sentir o sofrimento de Jesus espelhado nos olhos do João assim como a frieza e o gelo nos corações daqueles que o acusavam e maltratavam, por momentos parecia que eram as angústias e as frustrações de todos nós ali presentes que empurravam Cristo para o Calvário. Pois acho que, de alguma forma, esta representação fez com que as pessoas pudessem viver a Páscoa com mais sentido e a transformassem numa “Passagem”, aliviando assim o peso da Cruz de Jesus.
Eu pessoalmente adorei a experiência, pois consegui entender mais verdadeiramente todos os sentimentos e frustrações dos intervenientes na dura caminhada que levou Jesus à morte e ressurreição, assim como também percebi melhor o chamamento que Jesus nos faz à penitência durante a Quaresma. Só depois de uma vivência muito forte da fé é que o nosso coração está preparado para a alegria da ressurreição.
Obrigado às pessoas que tornaram possível este momento magnífico, pois muito deixaram a sua vida pessoal para nos ajudar em especial a Paula e a Estela uma grande obrigado! Acho que valeu a pena todo o esforço.
Cheila Roça

Neste artigo vou tentar explicar o que senti ao representar a morte de Jesus Cristo. Foi uma sensação que ao encarnar a personagem nos dá, por um lado, muita confiança mas, por outro, dá-nos a pressão e os nervos que se fizeram sentir antes de subir para o adro da igreja, onde se deu inicio à representação. Apesar de de nos termos esforçado e de nos termos empenhado ao longo dos ensaios, eu sempre achei que faltava algo mais para completar a minha personagem. Não sou muito amante de participar em teatros, e de ser a personagem principal, porque não me sinto à vontade com os olhares do público virados para mim, no entanto quando me convidam para tal, eu tento sempre dar o meu melhor para que tudo fique perfeito e que qualquer erro que possa surgir não se note.
O resultado acho que foi muito positivo visto que no final várias pessoas vieram dar os parabéns não só a mim, mas a todos os jovens que colaboraram com o grupo de jovens, a meu ver este fo,i de novo e sem duvida, um projecto com sucesso realizado na nossa paróquia.
Para além de tudo isto ser um teatro nós, como cristãos, sentimo-nos, mais uma vez, mais perto de Deus, e foi uma experiência que nos fez aumentar a fé. Para mim foi mais um desafio que na nossa caminhada, foi superado com sucesso.
Por fim, agradeço a atenção da Teresa Paula e da Estela Costa, que nos ajudaram muito a desempenhar os nossos papéis e ainda ao Carlos Rocha por disponibilizar e resolver todas as questões ligadas com o som. Agradeço ainda a todas as pessoas que estiveram presentes na tarde de Sexta, no largo da igreja. Obrigada.
João Brás

Liturgia

6 de Maio de 2007
Domingo V da Páscoa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
Quando Judas saiu do cenáculo, disse Jesus aos discípulos: «Agora que foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto, conhecerão todos os que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».
Palavra da Salvação

13 de Maio de 2007
Domingo VI da Páscoa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará minha palavra e Meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não e minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá ao mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».
Palavra da Salvação

20 de Maio de 2007
Domingo da Ascensão do Senhor

Conclusão do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome e arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestido com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no tempo, bendizendo a Deus.
Palavra da Salvação



27 de Maio de 2007
Domingo de Pentecostes

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
Palavra da Salvação

Reticências...



Receita do mês
Tarte de Frango Rápida
Colaboração de Teresa Jorge - Carcavelos

Para 2 pessoas:
Coza 3 ou 4 peitinhos de frango em água e sal. Desfie-os. Bata 3 ovos inteiros e misture-lhes sal, pimenta preta, salsa picada e oregãos. Misture neste reparado 2dl de natas e o frango já desfiado. Numa tarteira coloque a massa - de compra ou feita por si mesma - pique-lhe o fundo com um garfo. Coloque o preparado e leve a forno pré-aquecido a 200ºC durante sensivelmente 30 a 35 minutos. Desenforme e sirva ainda quente.
Colabore com a receita do mês, envie-nos a sua receita preferida!


Provérbios árabes

Se o que tens a dizer não é mais
Belo que o silêncio, cala-te.

A diferença entre um jardim e o deserto não está na água mas no homem.

Se fores muito rico, dá o que tens;
Se fores muito pobre, dá o coração.


Notas históricas


Revolução dos cravos
O levantamento militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
Cravo
O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1 de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado nacional em muitos deles.
No dia 1 de Maio de 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de centenas de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns protestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.Muitos dias depois o dia 1° de maio foi transformado em dia do trabalho.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais. A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adopta o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar espontaneamente o Primeiro de Maio. Durante o Estado Novo este dia tinha a denominação de Dia do Trabalho e era organizado e controlado pelo Estado.
Fonte: www.wikipedia.pt