segunda-feira, julho 09, 2007

VAMOS DE FÉRIAS!




Vamos de férias! Não só o jornal, mas também muitas pessoas iniciam agora o seu período de descanso, apesar do sol só agora começar a aquecer.
Não podia deixar de terminar este tempo pastoral sem dirigir uma palavra aos nossos leitores e paroquianos. Estes 7 meses que passaram foram especiais para todos nós, temos vivido intensamente as comemorações dos 250 anos da restauração da nossa Igreja e o Conselho Económico, auxiliado por uma série de pessoas de boa vontade, tem levado a cabo um trabalho muito árduo de promover os eventos a que temos assistido e participado. Sem dúvida que o ponto alto destas comemorações aconteceu neste mês que passou, onde entre outras actividades, tivemos a presença do Sr. Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, que atenciosamente escreveu umas palavras para o nosso jornal. Foi um momento único para esta paróquia, já que a última vez que pudemos acolher o representante máximo da Igreja em Portugal, foi há uns largos anos, com D. António Ribeiro.

Mas como directora deste jornal, quero também salientar os motivos de satisfação internos, ou seja, este ano o Jornal contou com a colaboração de mais membros, todos pertencentes ao grupo de jovens, e foi com muita alegria e orgulho que observei o empenho e a responsabilidade com que eles se empenharam neste trabalho árduo de construir um jornal, que por muito simples que pareça, dá muito trabalho e implica muito do nosso tempo e da nossa vida pessoal. Eles estão aí, com o seu “Spot Juvenil”, mas ajudam afincadamente nas outras rubricas do jornal, sempre disponíveis, quando muitos deles se preparam para os momentos mais importantes das suas vidas, a entrada na Universidade. A todos manifesto o meu obrigado e espero poder continuar a contar com o seu empenho, na construção de um jornal sempre melhor, mais participativo e que sirva cada vez melhor a Comunidade.

E não posso deixar de agradecer ao resto da Equipa do Jornal, que faz a ponte comigo todos os meses, pois só assim é possível eu continuar a dirigir este jornal à distância, e a todos os colaboradores que escrevem mensalmente as noticias dos grupos e não só. É graças a todos que existimos.
Um bom descanso. Em Outubro voltaremos para dar notícia das actividades que completarão estas fantásticas Comemorações. Muito ainda está para vir, prepare-se.
BOAS FÉRIAS!

Estela Costa

EDITORIAL

Pelo Sr Cardeal Patriarca, D José Policarpo

Na sequência da minha visita a Salir de Matos, aproveito as páginas do “Dia do Senhor”, para saudar, de novo, a comunidade paroquial. Celebrava-se um aniversário histórico, a reconstrução da Igreja depois do terramoto. É uma data carregada de simbologia: a Igreja viva está sempre em reconstrução, e os terramotos são contínuos, quando sopram os ventos da descrença, do laicismo, da falta de princípios éticos. João Paulo II disse aos jovens que construir a Igreja, povo crente, é “remar contra a corrente”, agitada por esses ventos adversos. A solidez da Igreja depende da nossa fidelidade a Jesus Cristo e ao Seu Evangelho. A Palavra de Deus deve ocupar na comunidade cristã o lugar elevado para a todos iluminar.
Esta luta não é só da geração presente. Nós continuamos a fidelidade dos nossos antepassados. A exposição inaugurada sobre o património da Paróquia, ajudará a todos a sentirem-se elos de uma tradição viva. A reconstrução da Igreja não começou hoje.
Abençoo a todos, na comunhão da nossa Igreja diocesana.

† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

COMUNIDADE

No passado dia 10 de Junho, os portugueses celebraram mais uma vez o dia de Portugal e o dia de Camões, para além disso, Salir de Matos festejou de uma forma diferente este dia.
No âmbito das comemorações dos 250 anos da reconstrução da igreja de Salir de Matos, este dia foi memorável e, de certo modo, glorificou-se o passado histórico e nacional.
Pela manhã tivemos a honra de receber a visita, já há muito aguardada pela nossa paróquia, do Senhor Cardeal Patriarca, D. José Policarpo. A celebração presidida pelo mesmo, foi acompanhada por um grande número de pessoas de toda a freguesia, inclusivé responsáveis dos órgãos directivos da junta de freguesia e também da Câmara Municipal.
Durante a sua homília, confesso que as suas palavras me tocaram, os exemplos e as citações, fizeram-me lembrar os problemas de falta de fé e de renúncia a Deus, porém esperava alguma emotividade da sua parte em relação à assembleia que o rodeava. No final da celebração, o Pe. Eduardo ofereceu a sua Eminência, uma imagem de Santo António, padroeiro da nossa Igreja.
Depois da Celebração, decorreu o almoço convívio no salão paroquial. Para além da presença do Senhor Cardeal, o salão encheu-se de pessoas que se juntaram para mais um momento de convivência.
Ao final da tarde, esperávamos um grande momento, o lançamento do livro de Carlos Marques Querido. Depois de 7 anos de cumplicidade com a Gazeta das Caldas, toma então a iniciativa de tornar as suas crónicas em páginas de um livro, e nada melhor que ter Salir de Matos como palco do lançamento da sua obra “Salir d’Outrora”.
Esta palestra, por assim dizer, inicia-se com uma viagem no tempo ao longo de vários séculos, relatando a história de Portugal. Carlos Marques, justifica as modificações de Salir de Matos, fruto das mudanças naturais, sociais e sobretudo políticas, mudanças essas influenciadas pelo poder dos governadores portugueses ao longo dos tempos.
“..Um povo, sem conhecer a sua História, sem posse das memórias colectivas é um povo incompleto..”. Foi esta a frase marcante de Doutora Iria Gonçalves, no prefácio da obra “Salir d’ Outrora”.
Graças ao Dr. Carlos Marques, ao qual agradecemos este vasto e completo estudo a cerca desta nossa região, podemo-nos considerar um povo mais completo, herdeiros de um passado de séculos e séculos de história, construidores de um futuro, com a garra, coragem e fé dos conquistadores de outrora.
Andreia Santos


A CELEBRAÇÃO LITÚRGICA






















ALMOÇO




EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA
















LANÇAMENTO DO LIVRO "SALIR D'OUTRORA"

SALIR DE MATOS – UMA PARÓQUIA COM ORGULHO NO PASSADO E ESPERANÇA NO FUTURO

A primeira referência conhecida, sobre Salir de Matos, em documentos oficiais, consta de uma bula do Papa Honório 3.º, datada de 1227 (reinava D. Sancho II), com a designação de Granja do Mosteiro.
Nas granjas, os monges cultivavam directamente a terra, o que aconteceu nos primeiros tempos, após a doação de D. Afonso Henriques (datada de 1153), do imenso território dos coutos de Alcobaça à Ordem de Cister.
A Salir do Mato – assim se chamava na época, foi concedida carta de povoação pelo Abade D. Martinho III, a 25 povoadores, no dia 1 de Janeiro de 1321 (Pergaminho existente na Torre do Tombo – IANTT, Most. Alc. Maço 27, doc. 20, 1.ª inc.), mas era uma povoação sem paróquia própria, porque através da demarcação de 9 de Novembro de 1296, fora integrada na paróquia de Alvorninha.
Durante muitos anos, as pessoas de Salir do Mato percorreram um longo e atribulado caminho para irem à missa em Alvorninha.
Num livro existente na Torre do Tombo, referem-se as razões que levaram as pessoas de Salir do Mato a requererem ao Papa Pio IV, a desanexação da paróquia de Alvorninha (IANTT, Mosteiro de Alcobaça, Livro 92, Micro-fime n.º 0482): «Mas porque ficavam em distância mais do que uma légua da dita Igreja de Alvorninha, em cujo caminho havia quatro ribeiras que no Inverno lhe tolhiam a passagem, e por isso muitos ficavam sem ouvir missa e os velhos sem sacramentos, pelo que impetraram Bulla do Papa Pio 4.º, para se desanexarem da dita Matriz e erigirem uma Igreja nova na dita Villa de Selir, em que se lhe dissesse Missa e administrassem os Sacramentos…».
Pediram e foi-lhes concedido, com o apoio do Cardeal D. Henrique, Abade Comendatário de Alcobaça e futuro Rei de Portugal, filho de D. Manuel I, irmão de D. João III (que reinava nessa época), que no ano de 1565 – já lá vão 442 anos – criou a paróquia de Salir do Mato.
No ano de 1566 ficou pronta a nossa Igreja - já passaram 442 anos - tendo sido o seu primeiro pároco o Padre Fernando Annes.
Salir do Mato era nessa época, Vila e Concelho dos coutos de Alcobaça, e nessa qualidade tinha: um juiz, dois vereadores, um procurador do concelho, um escrivão da Câmara, tabelião, almotacel e meirinho.
Há uma descrição da Vila de Salir de Matos, que refere a existência de: Pelourinho, Casa da Câmara, Sala de Audiência e Cadeia, bem como de equipamentos do Mosteiro: celeiro, lagar, adega e casa do administrador.
Mas porque se comemoram os 250 anos da reconstrução da nossa Igreja?
O terramoto de 1755 destruiu muitas Igrejas no país, para além da área de Lisboa.
No que respeita a Salir de Matos, refere-se nas Memórias Paroquiais de 1758, que os telhados desabaram, existindo um documento na Torre do Tombo, que refere várias obras efectuadas nessa altura, na Igreja de Salir de Matos.
Se repararem no arco de cantaria da Capela-mor, verão a inscrição da data de 1757. É essa a data de realização das obras.
Como diz a Professora Iria Gonçalves, no prefácio do Livro Salir d’Outrora: «Um povo sem história, ou, melhor, sem conhecer a sua história, sem a posse das suas memórias colectivas, é um povo incompleto, sem a profundidade e a segurança que o domínio consciente das suas raízes inteiramente assumidas, lhe pode dar».
E por isso, porque o povo de Salir de Matos, a comunidade reunida em torno da sua Igreja, quer conservar a sua memória colectiva, liderados pelo seu pároco, foram à procura dessa memória e organizaram uma festa, para a qual convidaram outras pessoas, com quem partilharam essa riqueza única, que é a história que nos identifica, as raízes comuns que nos conferem este sentimento de pertença à terra. É essa identidade profunda que faz com que um salirmatense nunca deixe de o ser, ainda que um oceano o separe da terra onde nasceu.
A festa foi um êxito, e para além de revelar a história de Salir de Matos, revelou uma comunidade cheia de cor, de alegria, e de vida. Uma comunidade que se renova, onde os jovens têm um lugar especial.
O autor desta pequena crónica aproveita para expressar publicamente o imenso orgulho que sentiu, pelo privilégio de ver associada a publicação do Livro Salir d’Outrora com a comemoração dos 250 anos da restauração da Igreja de Salir de Matos.
Parabéns à Igreja de Salir de Matos, e à comunidade, que se reúne à sua volta e que faz justiça à sua longa e honrosa história!
Parabéns ao Padre Eduardo, que interpretou e viveu a história da sua paróquia, como se fosse (e é) um verdadeiro filho desta terra!

Carlos Marques Querido






FESTA DE SANTO ANTÓNIO

Convívio de Santo António 2007 visto por um conterrâneo não morador a 100%

Passaram-se mais de 35 anos que não assistia aos Festejos de Santo António, e como não estou actualizado com os eventos do Salir de Hoje, era muito possível que este convívio tivesse passado despercebido, mas ainda bem que alguém ligado a organização teve a gentileza de me alertar com um convite pessoal, e ainda bem, caso contrário, teria pena.
Como já pertenço à geração de 40 sou testemunho de muitas festa de Santo António, festas lindas com as Bandas Filarmónicas pela manhã a despertar os moradores de Salir de Matos, as lindas Missas cantadas, o Altar-mor era engalanado desde o Sacrário até ao ponto mais alto com cabeleiras de jipsofila, onde era exposta a Custódia, seguindo-se a grandiosa Procissão com todos os Estandartes e Andores. Como era lindo!
Também houve festas de Santo António que correram contra a vontade de Santo António e do povo, mas dessas não vale a pena recordar.
Falando do convívio de Santo António 2007 (se me permitem assim denominá-lo) no meu ponto de vista pessoal foi um lindo convívio: teve a parte espiritual com Missa e Procissão e a parte dos comes e bebes, o que não tem de ser à borla, nem o acordeonista faltou como nos anos de 40 e assim se reuniu num pequeno espaço a Freguesia de Salir de Matos, e não só eu, pois presenciei que outros conterrâneos também não residentes 100% como eu, se congratularam ao encontrarem-se com pessoas amigas e conhecidas que, talvez como eu, já há muito que não viam.
Bem-haja e parabéns à organização.
Quero fazer uma referência à Juventude da Freguesia o empenho que têm nos eventos organizados na nossa Paroquia, continuem pois o mundo que vem é vosso. Um grande obrigado às Senhoras e às Jovens que por detrás do balcão não deixaram faltar nada, desde o belíssimo pão aos bolos, etc, etc.
E a loiça! Quem a lavou? Eu vim para casa! Caros Salircences, isto só em Portugal, para não dizer só no Salir de Hoje
Obrigado…Pois os Paroquianos da Freguesia de Salir de Matos podem orgulhar-se da comissão que têm à frente da Paroquia.
JMS

Na comemoração dos 250 anos do restauro da Igreja Paroquial, quis o Conselho Económico levar a efeito uma festa em honra do seu Padroeiro. Um convívio onde todos os paroquianos, amigos e visitantes se sentissem unidos no mesmo ideal, ao qual Santo António dedicou toda a sua vida.
Os objectivos foram alcançados. Os membros do Conselho Económico ficaram satisfeitos, pois verificaram que os paroquianos responderam positivamente ao convite para estarem presentes neste convívio, contentando todos aqueles que dedicam o seu tempo em prol da comunidade.
Por isso e por toda a amizade demonstrada, os nossos agradecimentos em especial, ao acordeonista, Rogério, que graciosamente nos ofereceu uma agradável tarde de música.
A todos o nosso muito obrigado, e até para o ano se Deus Quiser
O Conselho Económico

XII Encontro Nacional Casais Santa Maria
Movimento Casais Santa Maria (1957-2007)

Realizou-se no passado fim-de-semana o XII Congresso Nacional do Movimento Familiar dos Casais de Santa Maria.
Este movimento, nestes últimos três anos, teve como direcção diocesana os grupos Caldas I e Alvorninha I, que terminaram o seu mandato neste ano decorrente quando o Movimento celebra 50 anos de existência, tendo sido fundado pelo Sr. Cónego Serrazina em 1957. O Movimento Casais de Santa Maria tem tido a nível nacional uma excelente acção pastoral familiar.
O XII Congresso Nacional teve momentos altos de reflexão para estes tempos em que a família é questionada e posta em causa. É de salientar, a parte recreativa na qual o grupo de Jovens da nossa Paróquia teve a sua participação para a qual a direcção diocesana cessante tem um alto grau de gratidão pelo empenho na sua actuação.
O Movimento Casais Santa Maria quer continuar empenhado na evangelização das famílias tendo sempre como ideal a atingir o amor e humildade da Família de Nazaré.
Carlos e Lurdes Sábio



Como vimos o XII Encontro Nacional Casais Santa Maria
O Encontro Nacional Casais Santa Maria em Fátima foi para nós, membros do grupo Caldas I, um relembrar das dificuldades dos casais de então, em que, nós casal, não somos excepção. Foi no movimento Casais Santa Maria que encontrámos a solução para muitos dos nossos problemas. Aí encontrámos amigos, amigos com letra grande que confiam em nós e em quem nós confiamos, aos quais não hesitamos em expor as nossas dificuldades, e, assim termos uma inter-ajuda.
Deste modo, foi neste movimento com os grupos Caldas I e Caldas II que encontrámos amigos com dificuldades semelhantes, que encontramos respostas para as nossas dificuldades familiares.
Neste encontro Nacional, redescobrimos o que muitas vezes descuidamos, o valor da família. Ficamos chocados com algumas afirmações feitas nas palestras apresentadas. A Dra. Teresa Ribeiro, afirma em cada dois casamentos há um divórcio! Isto é dramático, interrogamo-nos onde estão os valores da família? Todo o tema apresentado, a importância da relação conjugal na relação parental, apresentado pela referida oradora foi um questionar do casal que somos e o ideal de casal que deveríamos ser.
Já no dia anterior, o Pe Paulo Araújo ao apresentar-nos o tema “Da Comunicação à Comunhão” O amor constrói-se ao longo da Vida! Prendeu-nos totalmente ao falar-nos nos problemas, que não passam de banalidades, mas que desgastam e desfazem a família.
Saímos de Fátima cheios de esperança de que com a ajuda de Maria possamos tornar-nos uma família modelo, a esperança de um mundo melhor, onde possamos ser procura e resposta para o mundo de hoje.
Que Maria nos ajude neste projecto de amor.
Carlos Marques e Conceição

CONTO DO MÊS

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, aproximou-se do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e pediu-lhe fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
- "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...". Ele respondeu-lhe que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os doi, aproximou-se do dono do armazém e disse-lhe que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
- "Você tem uma lista de mantimentos?"
- "Sim", respondeu ela.
- "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos"!
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu em baixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
- "Eu não posso acreditar!". O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido... Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: "Meu Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos..." O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse:
- "Valeu cada centavo.."
Só Deus sabe o quanto pesa uma oração... Quando ler esta mensagem, faça uma oração, peça a Deus pelos seus sofrimentos, pelas suas necessidades, pela falta de um emprego, por uma pessoa especial doente, por alguma enfermidade, e se não tiver nada a pedir, agradeça pelas bênçãos que recebemos todos os dias. É só isso o que você deve fazer.

CANTINHO DA CATEQUESE

Este ano, para terminar a catequese fizemos uma actividade, como todos já sabem, muito desportiva, radical e com bastante convívio. Graças a todos os que colaboraram, foi um dia espectacular!
A catequese, por isso, agradece aos que ajudaram que a actividade se proporcionasse: à Junta de Freguesia pelo apoio dado, à Anabela e ao Valério pela ajuda que deram para que esse dia existisse, e ao Bruno, à Sara e à equipa deles que foram contratados para nos proporcionar todos os jogos e que o fizeram com muita amizade e de uma forma muitíssimo organizada e espectacular. A todos, o nosso obrigado!
Pela Catequese,
Paula Rebelo








IR DE FERIAS COM DEUS

O ano pastoral terminou. Chegaram as férias da catequese!
E não se esqueçam, meninos e meninas, férias apenas da catequese. Não façam como muitos, que vão de férias e deixam Deus ficar em casa ou na Igreja, junto com tantas outras coisas que não cabem no carro ou nos sacos da praia. Curiosamente, as férias são um tempo propício para poder crescer na amizade com Deus.
Nesta altura do final da catequese há sempre sentimentos mistos. Cansaço, alegria do dever cumprido, algumas interrogações não resolvidas, satisfação de muito trabalho e de chegar ao fim, entusiasmos fatigados, outros que cresceram...
Este é o tempo de avaliar. De identificar o caminho que se fez, de perceber o que funcionou bem e o que não correu como esperávamos.
Parece-me que este ano foi um pouco “agitado”, muitas actividades, muita cor!... Isto graças a todos os catequistas que, disponibilizaram muito do seu tempo e, com certeza, deram o seu melhor. Este ano, tivemos a alegria de alguns jovens, que terminaram o 10º volume, se juntarem a nós para esta missão e também a ajuda voluntária da Graça e da Dora que se disponibilizaram para nos ajudar. Desta forma conseguimos dividir alguns grupos o que foi mais proveitoso. Agradecemos a todos eles e ao Senhor, esta nova ajuda, que foi mesmo, muito preciosa.
Na verdade, depois de um período longo de “trabalho” precisamos mesmo de descansar para renovar-nos e voltarmos com mais força. Desta forma, espero que ninguém desanime e que voltemos todos para a próxima etapa com mais vontade ainda, ou pelo menos, com a mesma deste ano.
A catequese deseja a todos umas boas férias!

Pela Catequese, Paula Rebelo

SPOT JUVENIL

Mais um ano que passou, com ele novas mudanças vieram, e com ele novas coisas surgiram...com ele iniciou-se um grupo de jovens que tinham um ideal, passava sobretudo por amar e servir a Deus.
Porém este ideal alargou-se até outros limites, o carinho a confiança, entre-ajuda ,e sobretudo uma grande amizade.
Ficamos com reflexões de alguns jovens, sobre a importância do grupo de jovens na sua vida!

COMO O GRUPO DE JOVENS AFECTOU A MINHA VIDA...

Foi há quase um ano que recebi o convite para ingressar o grupo de jovens que estava prestes a nascer. Este convite surgiu numa altura “menos boa” (chamemos-lhe assim) da minha vida e, confesso, hesitei bastante antes de aceitar! Para ser sincera, tinham-me acontecido tantas coisas más ao mesmo tempo que não me sentia com fé suficiente para assumir um compromisso destes. Dava por mim a duvidar daquilo em que sempre acreditei e a questionar-me «Onde está o meu Deus, agora que preciso Dele?». Fosse como fosse, por via das dúvidas, decidi ir à primeira reunião, sem compromisso, só para ver como era… e ainda bem que o fiz…
A conversa daquela tarde mudou a minha maneira de pensar… percebi que pôr em causa a nossa Fé não é desacreditar em Deus. Muito pelo contrário… é acreditar que Ele sempre esteve connosco e, talvez não estejamos a agir da maneira que Ele quer… Mostrou-me que, na vida, há alturas para tudo… Há momentos bons e maus… Há alturas para rir e outras para chorar… Há horas para sofrer… porque a dor ajuda-nos a crescer, torna-nos mais fortes, faz-nos lutar para sermos felizes! O que foi dito naquela sala, naquela tarde, fez-me ver que, quando Deus fecha uma porta, abre SEMPRE duas ou três janelas (mesmo que às vezes não pareça). Para as encontrar é preciso luta, coragem, força… é preciso Fé!
É esta Fé que nos une todos os dias, não só nas reuniões mensais ou nas actividades que realizamos. Este já não é só o Grupo de Jovens de Salir de Matos… É o grupo daqueles que se orgulham de ser Cristãos! É um Grupo de AMIGOS. Juntos para o bem e para o mal…
A cada reunião sinto a minha Fé a fortalecer… Hoje, dou graças a Deus por ter ido àquela primeira reunião… Se hoje estou aqui, a escrever este artigo, devo-o à minha mãe e à Anabela (que, hoje, sei que estiveram por detrás disto) mas, principalmente à Estela, pela força que me deu…
Por elas… Pelos meus amigos… por Deus… por mim… «Passo a Passo, a malta da pesada vai crescendo na Fé…»
Rita Santos



O grupo de jovens de Salir de Matos teve uma importância significativa, no meu crescimento espiritual, pois contribui para enriquecer e fortalecer a minha fé. Em cada iniciativa deste grupo cresci como cristã e sinto que Deus se encontra ainda mais próximo de mim.
O balanço que faço da criação e evolução deste grupo é muito positivo, pois cada vez mais nos fortalecer-mos na fé e construímos uma amizade sólida o que nos ajuda a tornarmo-nos adultos mais seguros no caminho que Deus escolheu para nós.
Um bem-haja a todos os que contribuem para a existência do grupo.
Cheila Roça


Penso que o grupo de jovens é uma grande ideia que já começa a ter os seus resultados. Graças aos encontros em que discutimos diversos e importantes temas, tenho vindo a ganhar novas percepções de como ser um cristão mais confiante da minha fé. Também ao longo destes meses “a malta da pesada” tem vindo a estabelecer um elo de ligação cada vez mais forte e que espero que dure toda a vida.
Tiago Casimiro



Pertencer a um grupo de Jovens é para nós, uma maneira de estar com os amigos e ao mesmo tempo debater de uma forma animada temas do quotidiano que nos preocupam. Neste grupo podemos ouvir e ser ouvidos acerca das dúvidas e experiências vividas por cada um de nós. Estar em grupo ajuda-nos a crescer como cristãos mas também como Jovens que somos, por isso a nossa experiência no grupo de jovens está a ser bastante positiva, sendo uma forma de viver intensamente a vida cristã participando em várias actividades Eucarísticas.
Marta e Sara Caetano



O nosso jornal vai de férias, e com ele o spot juvenil... mas para saberes por onde anda o nosso grupo de jovens, basta ir à Internet:

http://www.jovensreunidos.blogspot.com/

assim podes acompanhar as nossas actividades durante as tuas férias!
Nós voltamos em Setembro cheios de ideias frescas!


Passatempo:
Para testar os teus conhecimentos de português!!
Utiliza de forma correcta a pontuação na seguinte frase, usando duas virgulas e um ponto final.

"A Maria toma banho porque sua mãe diz ela dá-me o sabonete"

AGENDA

Julho 2007

Sab 7 - Missa Vespertina às 20h, Igreja Paroquial.
Dom 8 - 14º Domingo do Tempo Comum. Missa na Igreja Paroquial às 11h30.
Sab 14 - Missa Vespertina às 20h, Igreja Paroquial.
Dom 15 - 15º Domingo do Tempo Comum. Missa na Igreja Paroquial às 11.15h.
Sab 21 - Missa Vespertina às 20h, Igreja Paroquial.
Dom 22 - 16º Domingo do Tempo Comum. Missa na Igreja Paroquial às 11h30.
Ter 24 - Missa na Capela do Casal da Areia às 19h.
Sab 28 - Missa Vespertina às 20h, Igreja Paroquial.
Missa no lugar das Trabalhias às 19h.
Dom 29 - 17º Domingo do Tempo Comum. Missa na Igreja Paroquial às 11h30.

Durante o mês de Agosto não haverá missa Vespertina.

ORANDO

Fortalecimento
Senhor, ensina-me a entregar-Vos com toda confiança tudo o que sou, sinto e tenho. Neste momento desejo devolver-Vos a direcção de tudo o que se encontra em meus cuidados e agradecer-Vos por ser um de vossos administradores, pois Sois dono de todo o Universo, da minha vida, de tudo o que tenho. Ajudai-me a nunca sair de Vossos propósitos, colocar sempre os meus problemas em Vossas mãos e assim descansar o meu coração. Que nos momentos em que me vier a ansiedade tão própria de minha fraqueza humana, me fortaleças, Senhor, dando-me a graça de lembrar-me sempre destas Vossas santas Palavras: “Confiai vossas preocupações, porque Ele tem cuidado de Vós”. Obrigada(o), Senhor.


Frase do mês

"Só quando uma pessoa se ama verdadeiramente é capaz de amar os outros."
Eric Fromm


Aconteceu em Junho:

BAPTISMOS
Dia 3
Afonso – filho de João Armando e de Sandra Evangelista
Dia 17
Miguel Tavares – filho de Mário Tavares e de Maria de Fátima Tavares
Francisco Mário – filho de Eduardo Jorge Pinto e de Lucília Maria Pereira.
Dia 24
Alícia Jesus Pereira – filho de Alexandre Miguel Pereira e de Joana Mafalda Costa

CASAMENTOS
Dia 23 – Venâncio Brás Henriques e Luísa Maria C. Feliciano

FUNERAIS
Dia 12 – Maria Isabel de Jesus Nogueira
Dia 18 – Maria Feliciano Casimiro
Dia 27 – Maria Gracinda E. Querido Silva

Liturgia

1 de Julho de 2007-Domingo XIII do Tempo Comum
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, Ele tomou a decisão de Se dirigir a Jerusalém e mandou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de Lhe prepararem hospedagem. Mas aquela gente não O quis receber, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram a Jesus: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?». Mas Jesus voltou-Se e repreendeu-os. E seguiram para outra povoação. Pelo caminho, alguém disse a Jesus: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores». Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Depois disse a outro: «Segue-me». Ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Disse-lhe Jesus: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos; tu, vai anunciar o reino de Deus». Disse-lhe ainda outro: «Seguir-Te-ei, Senhor; mas deixa-me ir primeiro despedir-me da minha família». Jesus respondeu-lhe: «Quem tiver lançado aos mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus».

8 de Julho de 2007-Domingo XIV do Tempo Comum
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio dos lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa, Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’.

15 de Julho de 2007-Domingo XV do Tempo Comum
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para o experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o seu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio-morto. Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou também adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares ao mais eu to pagarei quando voltar’, Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?». O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: Então vai e faz o mesmo».

22 de Julho de 2007-Domingo XVI do Tempo Comum
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me». O senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando só uma é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».

29 de Julho de 2007-Domingo XVII do Tempo Comum
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’». Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso levantar-me para te dar os pães. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabes dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».

AGOSTO

Dia 5 – 18º Domingo do Tempo Comum (Lc12.13-21)
Dia 12 – 19º Domingo do Tempo Comum (Lc12,32-48)
Dia 15 – Assunção da Virgem Santa Maria (Lc1, 39-56)
Dia 19 – 20º Domingo do Tempo Comum (Lc12, 49-53)
Dia26 – 21º Domingo do Tempo Comum (Lc13, 22-30)

SETEMBRO

Dia 2 – 22º Domingo do Tempo Comum (Lc14, 1.7-14)
Dia 9 – 23º Domingo do Tempo Comum (Lc 14, 25-33)
Dia 16 – 24º Domingo do Tempo Comum (Lc15, 1-32)
Dia 23 – 25º Domingo do Tempo Comum (Lc16, 1-13)
Dia 30 – 26º Domingo do Tempo Comum (Lc16, 19-31)