segunda-feira, abril 09, 2007

Editorial


por Pe Eduardo Gonçalves

Após o tempo da Quaresma, em que todos fomos convidados a viver os mistérios da Paixão e Morte de Cristo, eis-nos chegados à aurora da Ressurreição. Só vivendo o mistério da Ressurreição é que somos cristãos de corpo inteiro: só a ressurreição de Cristo dá sentido à nossa vivência cristã. Se ficarmos apenas na morte nunca entenderemos o significado da Páscoa.
A palavra Páscoa, na sua língua original significa Passagem. Para o povo de Israel a sua passagem foi da escravidão do Egipto, para a libertação na Terra prometida, levada a cabo por Moisés, o homem que Deus escolheu para conduzir o povo de Israel. Para nós homens da Nova Aliança, a verdadeira Páscoa é, com Cristo, passarmos do pecado e da morte para a vida nova que o Baptismo nos confere.
Para nós que ainda peregrinamos neste mundo, sujeitos à dor, ao sofrimento, qualquer que seja a forma que este sofrimento apresente, é bem mais fácil unirmo-nos a Cristo na sua paixão. Todos sabemos avaliar por nós ou pelo que vemos à nossa volta o que é a condição de pecadores. Viver a Ressurreição exige de nós o acolhimento pela Fé total, a certeza da ressurreição de Cristo.
Da morte e dos sofrimentos de Cristo temos muitos testemunhos, quer daqueles que Nele depositavam as suas mais profundas esperanças, quer daqueles que o condenaram à morte: Pilatos, os sumos sacerdotes, os doutores da Lei, ou mesmo, dos estrangeiros que por esse tempo estavam em Jerusalém para celebrar a festa da páscoa judaica, quer pelo testemunho do centurião romano que, com os soldados às suas ordens executaram a mais infame das sentenças. São Pedro, na manhã da ressurreição diz com toda a clareza: vós mataste o Justo e Inocente., mas Deus ressuscitou-O de entre os mortos. Na aurora daquele Domingo ninguém viu, ninguém suspeitou que naquele momento se deu o mais extraordinário acontecimento de toda a História: Cristo ressuscitado já está para além da História o que leva o Apóstolo Paulo a perguntar: Onde está ò morte a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?
Cristo Vencedor do pecado e da morte, introduz a nossa natureza humana, para além dos limiares da eternidade.
É para esta vida nova que Cristo nos convida, pelas palavras de Paulo: “se morrestes com Cristo para o pecado, com Ele vivereis para a vida eterna.”
Quando está prestes a deixar este mundo, Cristo faz um desafio aos Apóstolos e a todos os homens que ao longo da História nele depositam a plenitude da sua Fé: “ide por todo o mundo, anunciai a Boa Nova, sede testemunhas da minha ressurreição. Quem acreditar será salvo, quem não acreditar já está condenado, porque não acreditou na Minha palavra.” Podemos passar pelas mesmas dúvidas de S. Tomé ou pelo desencanto dos discípulos de Emaús. Faz parte da nossa condição humana. Mas, porque já estamos para lá do tempo, Cristo que prometeu ficar connosco e enviar-nos o Espírito da Verdade, está sempre com todos os homens que nele depositam a razão de ser da sua condição humana: já neste mundo vivemos a realidade eterna. Na hora em que Deus nos chamar ouviremos as palavras dirigidas ao bom ladrão: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.” Esta é nossa grande certeza: com Cristo venceremos o pecado e morte.

Agenda Abril 07

Oração da Paz
Senhor, Deus da paz, Tu que criaste os homens para serem herdeiros da Tua glória, nós Te bendizemos e agradecemos porque nos enviaste Jesus, Teu Filho bem-amado. Tu fizeste d’Ele, no mistério da Sua Páscoa, o realizador da nossa salvação, a fonte de toda paz, o laço de toda fraternidade. Agradecemos pelos desejos, esforços e realizações que Teu Espírito de paz suscitou em nossos dias, para substituir o ódio pelo amor, a desconfiança pela compreensão, a indiferença pela solidariedade. Abre mais ainda nosso espírito e nosso coração para as exigências concretas do amor a todos os nossos irmãos, para que sejamos, cada vez mais, artífices da paz. Lembra-Te, ó Pai, de todos os que lutam, sofrem e morrem para o nascimento de um mundo mais fraterno. Que para os homens de todas as raças e línguas venha Teu reino de justiça, paz e amor. Ámen.
Papa Paulo VI.


Peregrinação a Fátima no dia 25 de Abril


Partida do Largo de Salir de Matos às 8 horas da manhã.


Frase do mês
Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo. – Ghandi


Aconteceu em Março:
BAPTISMOS
Dia 25
António Sábio – Filho de Alexandre Miguel Sábio e de Manuela Cândido Henriques

CASAMENTOS
Dia 10
Paulo Vicente Morais e Patrícia Ramalho Morais

FUNERAIS
Dia 12
António Dinis Alves


Agenda
Dom 8 Domingo de Páscoa. Missa na Igreja Paroquial às 11h30.
Sab 14 Missa Vespertina às 20h, Igreja Paroquial.
Dom 15 2º Domingo de Páscoa. Missa na Igreja Paroquial às 11.30h.
Sab 21 Missa Vespertina às 20h, Igreja Paroquial.
Dom 22 3º Domingo de Páscoa. Missa na Igreja Paroquial às 11h30.
Qua 25 Peregrinação a Fátima
Sab 28 Missa Vespertina às 20h, na Igreja Paroquial.
Missa na Capela das Trabalhias às 19h
Dom 29 4º Domingo de Páscoa. Missa na Igreja Paroquial às 11.30h.
Encontro Diocesano da Juventude em Alenquer.

Liturgia Abril


8 de Abril de 2007
Domingo da Ressurreição
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro, e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, vias as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da salvação

15 de Abril de 2007
Domingo II da Páscoa
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da salvação.

22 de Abril de 2007
Domingo III da Páscoa
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Cana da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram do barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes: e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar: «Quem és tu», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Palavra da salvação




29 de Abril de 2007
Domingo IV da Páscoa
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».
Palavra da Salvação

MAFALDA by Quino

250 Anos da Restauração da Igreja


Próximos eventos integrados nas celebrações dos 250 Anos:

25 de Abril – Peregrinação a Fátima

5 de Maio
– Concerto de música sacra pelas 21h, na Igreja paroquial. Interpretado pelo Grupo coral do Bombarral “in vita musica”.

10 de Junho – Inauguração da Exposição de Arte sacra.
Celebração da Eucaristia, presidida por Sua Eminência, o Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa, às 11.30h.

Peregrinação Paroquial a Fátima

Dia 25 de Abril de 2007

No próximo dia 25 de Abril, Dia da Liberdade, a paróquia de Salir de Matos realizará uma Peregrinação a Fátima. Já existe um bom número de inscrições, mas ainda pode fazer a sua! Junte-se a este grupo, neste evento de índole religiosa, no ano em que Salir de Matos celebra os 250 anos sobre a reconstrução da Igreja Paroquial, após o grande terramoto de 1755.
Fizemos uma pequena pesquisa sobre Fátima, o seu Santuário e o que a envolve.


Capelinha das Aparições

O pedestal, onde se encontra a Imagem de Nossa Senhora, marca o sítio exacto onde estava a pequena azinheira (desaparecida devido à devoção dos primeiros peregrinos que a levaram, raminho a raminho), de um metro e pouco de altura, sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos em 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917.
A construção da Capelinha foi a resposta ao pedido de Nossa Senhora "quero que façam aqui uma capela em minha honra".
Construída no local das aparições em 1919, de 28 de Abril a 15 de Junho. A primeira Missa foi ali celebrada no dia 13 de Outubro de 1921.
Tendo sido dinamitada em 6 de Março de 1922, foi reconstruida ainda nesse mesmo ano. Em 1982 foi construído um vasto alpendre, tendo sido inaugurado aquando da visita do Papa João Paulo II em 12 de Maio desse ano. Em 1988, Ano Mariano, foi forrado com madeira de pinho, proveniente da Rússia, norte da Sibéria. Foi escolhida esta madeira pela sua durabilidade e leveza.
A capelinha original, embora sujeita a ligeiras reparações no decorrer dos anos, mantém os traços de uma ermida popular.

Muro de Berlim
Na entrada do Santuário, do lado sul, encontra-se um monumento constituído por um módulo de betão do Muro de Berlim (começado a construir na noite de 12 para 13 de Agosto de 1961 e demolido a partir de 9 de Novembro de 1989). Esse bloco foi oferecido por intermédio do emigrante português na Alemanha, Sr. Virgílio Casimiro Ferreira, e aqui colocado como grata recordação da intervenção de Deus, prometida em Fátima, na queda do comunismo. Pesa 2.600 quilos, mede 3,60m de altura e 1,20 metros de largura. O arranjo do monumento é do arquitecto J. Carlos Loureiro. Foi inaugurado em 13 de Agosto de 1994.


PRESÉPIO
Presépio da autoria do escultor José Aurélio ( natural e residente em Alcobaça)
Situa-se junto da Reitoria. Foi Inaugurado em 25 de Dezembro de 1999.

ESTÁTUA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Após as novas revelações da Irmã Lúcia acerca da aparição de 13 de Julho de 1917, em que Nossa Senhora mostrou aos videntes o seu coração Imaculado, foram esculpidas novas imagens sob essa invocação, a primeira das quais, também da autoria do escultor José Thedim, se encontra no Carmelo de Coimbra.
No dia 13 de Maio de 1958, foi inaugurada uma grande estátua do Imaculado Coração de Maria, esculpida pelo Padre Thomas McGlynn, O.P., sob indicação da Irmã Lúcia, e colocada no nicho da fachada da Basílica no dia 13 de Junho de 1959. Tem a altura de 4,73 m e pesa 13 toneladas. Esta imagem, ofe rta dos católicos americanos, evoca o conteúdo da mensagem referente à devoção ao Imaculado Coração de Maria, a que Nossa Senhora aludiu nas três primeiras aparições da Cova da Iria e nas aparições de Pontevedra: a devoção dos cinco primeiros sábados, a consagração da Rússia e o triunfo do seu Imaculado Coração.

Capela do Lausperene

Situada ao fundo da colunata, do lado esquerdo de quem sai da Basílica, a capela actual do Sagrado Lausperene foi inaugurada no dia 1 de Janeiro de 1987. Construída com as ofertas da associação austríaca "Cruzada de Reparação pelo Rosário para a Paz no Mundo", a primeira pedra foi benzida pelo Papa João Paulo II, a 13 de Maio de 1982.É obra do arquitecto J. Carlos Loureiro. Os dois vitrais da entrada representam o maná no deserto e a Última Ceia. São obra do pintor Orlando Sá Nogueira. O ostensório de prata é da autoria do escultor Zulmiro de Carvalho.
Desde 1 de Janeiro de 1960 que o Santíssimo Sacramento está exposto e é adorado, dia e noite, no Santuário de Fátima, sendo esta a terceira capela do Lausperene.
A adoração nocturna é assegurada pelas Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores de Fátima. A Capela está aberta ao público, das 7 às 23 horas.

Valinhos
VALINHOS (a 3 km do Santuário): local da 4ª aparição de Nossa Senhora, em 19 de Agosto de 1917, assinalado por um monumento.

LOCA DO ANJO - Onde as crianças receberam a primeira e terceira visitas do "Anjo da Paz" (Primavera e Outono de 1916).

VIA-SACRA E CALVÁRIO
A Via-Sacra é composta de 14 capelinhas em memória da Paixão do Senhor e uma 15ª correspondente à Ressurreição.
Sob o Calvário há uma Capela dedicada a S. Estêvão. As primeiras 14 foram oferecidas pelos católicos húngaros refugiados nos países do Ocidente e inauguradas em 12 de Maio de 1964; a 15ª em 13 de Outubro de 1992, com a presença do Embaixador da Hungria, já liberta do comunismo. A Via-Sacra parte da Rotunda de Santa Teresa e segue pelo caminho que os pastorinhos tomavam para ir de Aljustrel à Cova da Iria.

Spot Juvenil

É MELHOR NÃO DEIXAR OS OVOS CAÍREM…

"A história da Páscoa é um mito", dizia o professor de ciências de uma escola aos seus alunos, alguns dias antes da Páscoa. "Jesus não saiu do túmulo," continuou, "mas, primeiramente, não existe nenhum Deus no céu que possa permitir que o seu filho seja crucificado."
"Senhor, eu acredito em Deus", protestou Jimmy. "E acredito que ele ressuscitou!"
"Jimmy, podes acreditar no que quiseres, é claro" - respondeu o professor. "Porém, no mundo real não existe a possibilidade de tais milagres, como a ressurreição. Ninguém que acredite em milagres pode respeitar a ciência."
"Deus não é limitado pela ciência," - respondeu Jimmy. "Ele criou a ciência!"

Incomodado com o modo como Jimmy defendia sua fé, o professor propôs uma actividade experimental. Foi até ao frigorífico e tirou um ovo de galinha.
"Eu vou deixar este ovo cair no chão," começou o professor. "A gravidade vai fazer com que ele caia no chão e se despedace." Olhando fixamente para Jimmy, ele continuou: "Agora, Jimmy, eu quero que faças uma oração e peças ao teu Deus para que quando eu soltar este ovo ele não caia no chão e não se parta. E se ele conseguir fazer isto, terá provado que existe, e eu terei que admitir isso."

Após pensar um pouco sobre o desafio, Jimmy lentamente começou sua oração. "Querido Pai celeste," - começou. "Peço-te que quando o meu professor largar este ovo... ele caia no chão e se parta numa centena de pedaços! E também, Senhor, eu peço que quando este ovo se partir, o meu professor tenha um ataque cardíaco fulminante e morra. Amén."
Após os cochichos da turma, veio um silêncio fúnebre. Por momentos o professor não fez nada. E por fim, olhou para o Jimmy e depois para o ovo. E, sem dar uma palavra, ele cuidadosamente voltou a por o ovo no frigorífico. "A aula acabou." - disse o professor enquanto pegava nas suas coisas.


O professor aparentemente acreditava mais em Deus do que ele mesmo imaginara. Muitas pessoas são como este professor, negam que Deus existe, mas correm para ele nos momentos difíceis. Porém, questionam, e atacam-no todas as vezes que têm hipótese. Jimmy sabia que Deus não iria matar o seu professor naquele momento, mas também sabia que o seu professor não apostaria a sua vida por um ovo.
Quando a tua vida está em jogo a ideia de que Deus existe parece fazer mais sentido.


CURIOSIDADES SOBRE A PÁSCOA:



O Ovo de Páscoa
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.

O Cacau
O cacau, cujo nome científico em grego é Teobroma Cacau, significa néctar dos deuses. O seu sabor e sua força energética sempre foram reconhecidos em toda a Europa. Ao tomar o formato de um ovo, representa mais intensamente a força rejuvenescedora da vida. O ovo de chocolate é, portanto, o símbolo da vida.

O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, a sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.

A Cruz da Ressurreição
Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.

O Cordeiro
Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.

O Pão e o Vinho
Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O Círio
É a grande vela que se acende no sábado Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ómega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

A Água
Na celebração da Vigília Pascal, na véspera do domingo de Páscoa, é feita a bênção da água que será utilizada nos baptismos durante o ano. Cristo é a verdadeira água, fonte de vida.

As vestes brancas
Retomam a passagem referente à transfiguração de Cristo. O branco simboliza a pureza, a paz e a plenitude.

Conto do mês

Lição da Borboleta


"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou-se e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que o seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou numa tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas o seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem,em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi forças...e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver. Eu pedi prosperidade...e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar. Eu pedi coragem...e Deus deu-me obstáculos para superar.Eu pedi amor...e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar. Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades. Eu não recebi nada do que pedi...mas eu recebi tudo de que precisava."

Cantinho da Catequese

Este ano, quisemos viver a nossa Quaresma de maneira diferente, de maneira a que marcasse mais as nossas crianças. E como estamos a festejar os 250 anos da restauração da nossa Igreja, pensámos em colorir mais a Quaresma de forma a chegar mais facilmente ao coração de todos nós, especialmente ao das crianças. Desta forma, quisemos trazer em cada Domingo, uma mensagem cheia de cor para nos iluminar durante a semana seguinte. E foi assim que, até ao Domingo de Páscoa, fomos construindo um arco-iris iluminado com a mensagem de Jesus para renovar e fortalecer a nossa Aliança de amor com Deus.
Cada mensagem trazia sempre, como base, o grande desafio da Quaresma: a conversão. Muito resumidamente, as mensagens foram as seguintes:
A primeira foi a “Mudança”, pois só através dela e da sua aceitação, é que conseguimos renovar a nossa Aliança.
A segunda mensagem foi: ”Escuta”. Devemos fazer silêncio dentro de nós e escutar a palavra de Deus para sabermos melhor o caminho a seguir.
No III Domingo, tivemos presente a “Oração”. A nossa pequena Margarida encenou (e muito bem) que não sabia rezar mas que afinal rezava porque, “rezar é falar com Deus da forma que se sabe”.
A cor do IV Domingo trouxe-nos a mensagem mais profunda: o “Perdão”. Ter capacidade de perdoar quem nos ofende e também de pedir perdão.
De seguida, foi-nos proposto a ”Confiança”: amar a Deus significa confiar.
A proposta de Domingo de Ramos, trouxe-nos um grande desafio: aceitar com humildade o “Sofrimento” que nos faz tropeçar na nossa vida. Talvez este seja um dos desafios mais difíceis, e temos o exemplo de Jesus que aceitou o maior dos sofrimentos. Também sabemos que, muitas das vezes, esse mesmo sofrimento nos faz amadurecer e crescer mais humanos.
E por fim, após este caminho, reunimos todas as condições para viver e anunciar a Alegria de Cristo Ressuscitado. Foi esta a mensagem de hoje Domingo de Páscoa.
Que essa alegria inunde os nossos corações!...
Pela Catequese,
Paula Rebelo