sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Editorial de MARÇO



O mês de Março é um mês de que gosto muito especialmente, não pelo motivo que alguns estarão a pensar, por ser o meu mês natalício, mas porque é aquele em que as trevas do Inverno nos abandonam, a hora muda para o Verão e os dias começam a ser maiores. Começa a Primavera e os campos enchem-se de papoilas e de azedas, aquelas flores selvagens que pintam os nossos campos de vermelho e amarelo e que fazem parte das nossas memórias de infância, quando as “comíamos” com uma careta feia.
É o mês em que se celebra o Dia Internacional da mulher, o Dia do Pai, o dia da Poesia, do Estudante, da Árvore e da Floresta, enfim, é, principalmente aquele mês em que a natureza nos lembra que tudo renasce, tudo recomeça, se assim se passa com a natureza, porque não connosco e as nossas vidas.
É este o sentido que também terá este ano o mês de Março, ao celebrarmos a Páscoa de Jesus Cristo: Aquele que derrotou a morte e voltou à vida. Nestas semanas de Quaresma muitos reflectimos e fazemos actos de penitência para podermos, naquele Sábado de Páscoa, sentir a alegria da Ressurreição, da Vida que se renova, que renasce.
Quantos de nós fazemos verdadeiramente Páscoa nas nossas vidas? Nos entregamos à coragem de dar segundas oportunidades, recomeçar de novo, acreditar que nunca é tarde para amar, para realizar aquele sonho antigo, para perdoar. Afinal, penso que será isso que Jesus quer de nós, calor no coração, Paz no nosso espírito e coração aberto para, pelo menos, tentarmos aceitar os outros como eles são.
Neste Março de 2008, vivamos esta Páscoa como se fosse a última das nossas vidas, porque é assim que Deus nos pede que vivamos as nossas próprias vidas, como se cada dia fosse o último.
Votos de uma Santa Páscoa e uma Santa Primavera para todos!

Estela Costa

Comunidade

Reflectindo 1757 – 2007

Como membro do Conselho Económico fui solicitado para fazer uma breve avaliação da forma como decorreu o ano de 2007.
Tive algum receio em aceitar este trabalho, pois devido à minha frontalidade poderia ferir algumas susceptibilidades, mas o que pretendo não é magoar alguém, mas sim fazer um pequeno balanço do que foi o ano das comemorações, bem como da festa de Santo Antão e o já habitual almoço de convívio, realizado no passado dia 24 de Fevereiro.
Começo então, a pensar como foi o trabalho desenvolvido pelo Conselho Económico e qual a aceitação por parte dos paroquianos, sobre esses mesmos trabalhos.
Não tenho dúvidas que o ano de 2007 foi muito importante para toda a paróquia, pois o nome de Salir de Matos foi badalado em muitas ocasiões, pelos eventos realizados.
Iniciamos o ano das comemorações com as 250 badaladas, na noite de 31 de Dezembro de 2006, que foi muito agradável, sem ser combinado pouco a pouco começaram a aparecer paroquianos para festejar o ano 2007.
Contudo, sinto pena que nem todos os eventos tenham sido aproveitados pela paróquia. Recordo um concerto de música sacra em que tão poucos paroquianos aderiram, pois eram mais os visitantes que os locais. Nessa noite tive receio que outros eventos que iriam acontecer tivessem igual aceitação. Felizmente enganei-me, quando o conselho económico levou a efeito uma peregrinação a Fátima, deu-se uma forte adesão. Viveu-se um grande convívio entre todos nesta manifestação de fé.
Jamais esquecerei, aquela tarde em que o Dr. Carlos Querido nos honrou com uma extraordinária intervenção com o lançamento do livro Salir D`Outrora. Dia esse, em que a paróquia esteve presente e soube receber tantos e tantos visitantes.
As pessoas não abandonam aqueles que trabalham, tirando os seus tempos livres, o seu tempo de descanso e se põe ao serviço de toda a comunidade. E isso, foi mais uma vez provado nos últimos festejos de Santo Antão. Todos se uniram ao Conselho Económico trabalhando e preocupados numa estreita colaboração para que tudo corresse bem.
Quanto ao almoço do passado domingo, dia 24, também foi mais uma confirmação da unidade que existe entre todos os paroquianos e o Conselho Económico.
É tudo que nos anima, porque apesar das contrariedades que por vezes surgem, é esta confiança que as pessoas depositam em nós, que nos faz sentir que vale a pena sacrificarmo-nos para o bem social da nossa paróquia. É isto que nos dá alento para avançarmos na concretização dos nossos planos para que, amanhã, outros se orgulhem de nós como, hoje, nós nos orgulhamos dos nossos antepassados. É neste sentido, que trabalhamos renovando a equipa com elementos mais jovens, para que assim possamos prosseguir o nosso projecto. Que poderá parecer ambicioso, mas achamos que vale a pena lutar para concretizarmos um sonho.
Porque sonhar é Viver!

Carlos Sábio


Almoço Convívio de 24 de Fevereiro 2008



Uma Celebração Diferente

Nos últimos anos tem vindo a ser celebrada Missa no dia 2 de Fevereiro, dia em que se celebra a Apresentação de Jesus no Templo.
Todas as crianças que foram baptizadas na nossa Paróquia durante o ano anterior foram convidadas a estarem presentes.
Para mim não foi novidade, visto já ser habitual participar no grupo coral, mas este ano foi especial pois respondi ao convite que me fizeram e levei a Leonor comigo. À semelhança de Maria, também eu e o Ricardo, levamos a Leonor ao templo para apresenta-la ao Senhor.
Para ela foi uma festa, tendo em conta que podia fazer barulho sem ninguém a mandar calar; e como ela, muitas outras crianças lá estavam fazendo coro umas com as outras. Foi, sem dúvida, uma celebração muito animada. A homilia do Padre Eduardo, os cânticos,... tudo estava adequado à celebração que terminou com o cântico “ Amar como Jesus Amou”, entoado por todos os presentes, que fizeram questão de sair apenas após este ter terminado.

Sílvia Sábio

cantinho da catequese



A Quaresma é um tempo de contemplação, meditação e crescimento interior. Somos chamados a dar valor ao que verdadeiramente interessa.
Neste sentido, de modo a viver a Quaresma, a catequese decidiu realizar uma actividade de forma distinta do que tem sido realizado pelo grupo ao longo dos anos. Queríamos que as crianças e os jovens experimentassem e vivessem este tempo quaresmal de forma mais cativante e envolvente.
O grupo de catequistas propôs às nossas crianças a construção de uma árvore e dos respectivos elementos, sobre uma cruz também construída pelo grupo.
Todos os domingos a árvore irá sendo completada, onde cada grupo faz uma reflexão sobre um elemento constituinte da árvore e esta “crescerá” até ao domingo de Páscoa em que a árvore estará concluída.
Esta construção tem como propósito, uma renovação interior, um caminho a percorrer de preparação para uma vida nova. Assim, as crianças são convidadas a reflectir sobre o sentido do nascimento de uma vida retratada a partir da germinação de uma árvore.
A morte, representada pela cruz, origina uma árvore que nos remete para uma vida renovada. Só vivendo a ressurreição de Jesus é que damos sentido à nossa prática enquanto cristãos. Se olharmos só para a morte nunca entenderemos o verdadeiro sentido da Páscoa.
Aqui presente, ficam os textos relativos às sementes, às raízes e ao tronco da futura e tão esperada árvore…Convidamos todos os leitores a acompanharem-nos nesta caminhada…


Sementes:

1º Volume:
A Semente lançada à terra dá fruto.
A semente para crescer e ter vida tem que ser alimentada com água, sol e miminhos.

6º Volume:
Trazemos estas sementes que não têm vida mas que darão origem a uma nova vida, a um novo ser.
Tal como estas sementes, também nós quando viemos para a catequese não conhecíamos a vida cristã. No entanto, à medida que crescemos surgiu em nós uma nova vida de Jesus e do seu povo.
Por isso, nesta Quaresma vamos abrir o nosso coração para dar muito amor e carinho às pessoas que nos rodeiam, porque, tal como nós, estas sementes precisam do nosso cuidado para crescer uma nova vida.


O Tronco

2º Volume:
Das sementes surge uma nova vida, que vai crescendo a pouco e pouco até se formar um tronco forte e firme.
É esse tronco que vai alimentar e suportar a árvore durante a sua vida.
Assim, como a árvore precisa do tronco para viver, também nós precisamos de Jesus na nossa vida para nos ajudar a crescer e a sermos pessoas melhores.

7º Volume:
Depois das sementes serem plantadas, começam a crescer os rebentos. Estes precisam de ser alimentados e protegidos das ervas daninhas. Só assim pode crescer uma árvore com raízes fortes e saudáveis, e um tronco grande e forte, para que resista e não caia com as maiores tempestades.
Tal como a árvore, também nós precisamos alimentar e proteger as nossas raízes e o nosso tronco. Para que a nossa fé se torne muito forte e assim pudermos seguir e fazer aquilo que Jesus nos ensinou. Mesmo que a nossa árvore vacile com uma rajada de vento, ela nunca irá cair, porque a nossa fé foi muito bem alimentada.


Pela Catequese
(Catarina Sábio)

Liturgia para Março

Domingo V da Quaresma - 9 de Março
Jo 11, 3-7, 17, 20-27, 33b-45
Naquele tempo, as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: «Olha, Senhor, aquele de quem és amigo está doente.» Jesus ouviu e observou: «Essa doença não é de morte, é antes para a glória de Deus, para o Filho de Deus ser glorificado por ela.» Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Mas, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ainda ficou dois dias no local onde Se encontrava. Só em seguida é que disse aos discípulos: «Vamos outra vez para a Judeia.» E assim, Jesus, ao chegar, encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu-Lhe ao encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse então a Jesus: «Se aqui estivesses estado, Senhor, meu irmão não teria morrido. Mas eu sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá.» Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» Respondeu-Lhe Marta: «Eu sei que há-de ressuscitar quando se der a ressurreição, no último dia.» Replicou-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, embora venha a morrer, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca mais morrerá. Acreditas nisto?» Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor. Eu lá acreditava que Tu eras o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo!» Jesus estremeceu de comoção no seu íntimo e perturbou-Se. Depois, perguntou: «Onde o colocastes?» Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor.» E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como Ele era seu amigo.» Mas alguns deles observaram: «Então, ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não tivesse morrido?» Jesus estremeceu mais uma vez de comoção e chegou ao túmulo. Era uma caverna, em que estava colocada uma pedra. Disse Jesus: «Tirai a pedra.» Respondeu-Lhe Marta, irmã do morto: «Já cheira, Senhor, pois está no quarto dia.» Replicou-lhe Jesus: «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?» Tiraram, pois, a pedra. Então, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres escutado. Eu bem sabia que sempre Me escutas, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste.» Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, vem para fora.» O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras, e o rosto envolvido num lençol. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir.» Então, muitos judeus, que tinham ido visitar Maria e viram o que Jesus fez, acreditaram n’Ele.

Domingo de Ramos - 16 de Março
Mt. 27, 11-54
Naquele tempo, Jesus compareceu diante do governador Pilatos, e o governador perguntou-Lhe: «Tu és o Rei dos Judeus?» Jesus respondeu: «É como dizes.» Mas, ao ser acusado pelos sumos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Diz-Lhe então Pilatos: «Não ouves quantas coisas testemunham contra Ti?» Mas Jesus não lhe respondeu coisa alguma, a ponto do governador ficar muitíssimo admirado. Em cada Festa da Páscoa, o governador costumava soltar um preso, aquele que a multidão desejasse. Tinham nessa altura um preso famoso, chamado Barrabás. Estando eles reunidos, perguntou-lhes Pilatos: «Quem quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus que é chamado Messias?» É que ele sabia que o tinham entregado por inveja. Estava sentado no tribunal, quando a mulher lhe mandou dizer: «Não haja nada entre ti e esse Justo, pois sofri muito em sonhos por causa d’Ele.» Entretanto, os sumos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e a causar a perda de Jesus. O governador tomou a palavra e perguntou-lhes: «Qual dos dois quereis que vos solte?» Eles responderam: «Barrabás.» Retorqui-lhes Pilatos: «E que hei-de fazer a Jesus que é chamado Messias?» Replicaram todos: «Seja crucificado!» Pilatos insistiu: «Então, que mal fez Ele?» Mas eles gritavam mais ainda: «Seja crucificado.» Ao ver que nada conseguia, mas antes se gerava tumulto, Pilatos tomou água, lavou as mãos na presença da multidão e disse: «Estou inocente do sangue deste homem. É lá convosco.» E todo o povo respondeu: «Caia o Seu sangue sobre nós e sobre os nossos filhos.» Soltou-lhes então Barrabás. E a Jesus, depois de O ter mandado açoitar, entregou-O para ser crucificado. Então os soldados do governador levaram Jesus consigo para o pretório e reuniram junto d’Ele toda a companhia. Depois de O terem despido, envolveram-n’O em um manto encarnado. Teceram uma coroa de espinhos, que Lhe puseram na cabeça, e, na mão direita colocaram-Lhe uma cana. Ajoelharam-se diante d’Ele e escarneceram-n’O, dizendo: «Salve, ó rei dos Judeus.» Depois, cuspiram n’Ele e pegaram na cana e puseram-se a bater-Lhe com ela na cabeça. No fim de O terem escarnecido, despiram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as Suas roupas e levaram-No para o crucificarem. Ao sairem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão e requisitaram-no, para levar a cruz de Jesus. Chegados a um lugar chamado Gólgota, quer dizer «Lugar do Crânio», deram-Lhe de beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, quando o provou, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as Suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-Lo. Puseram por cima da cabeça d’Ele um letreiro escrito com a causa da condenação: «Este é Jesus, o Rei dos Judeus.» Forão então com Ele crucificados dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam dirigiam-Lhe insultos, abanavam a cabeça e diziam: «Tu, que demolias o Templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz.» De igual modo, também os sumos sacerdotes troçavam, juntamente com os escribas e os anciãos, e diziam: «Salvou os outros e a Si mesmo não pode salvar-Se! É Rei de Israel! Desça agora da cruz, e acreditaremos n’Ele. Confiou em Deus! Que Deus O livre agora, se é que O ama, pois Ele disse: ‘Eu sou o Filho de Deus’.» Até os salteadores crucificados com Ele O injuriavam da mesma forma. A partir do meio-dia houve trevas em toda a região, até às três horas da tarde. E, pelas três horas da tarde, Jesus bradou com voz forte: «Eli Eli, lemá sabachthani», quer dizer, «Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonaste?» Alguns dos presentes ouviram e disseram: «Está a chamar por Elias.» E logo um deles correu a pegar numa esponja, ensopou-a em vinagre, pô-la numa cana e deu-Lhe de beber. Mas os outros disseram: «Deixa lá! Vejamos de Elias vem salvá-Lo.» E Jesus, dando novamente um brado forte, expirou. De súbito, o véu do Templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas fenderam-se. Abriram-se os túmulos, e muitos corpos de santos que tinham morrido ressuscitaram. Depois da ressurreição de Jesus, eles saíram dos túmulos, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitas pessoas. Entretanto, o centurião e os que estavam com ele de guarda a Jesus, ao verem o tremor da Terra e o que estava a suceder, ficaram aterrados e disseram: «Ele era, na verdade, Filho de Deus.»

Domingo de Páscoa - 23 de Março
Jo 20, 1-9
No primeiro dia da semana, Maria de Magdala foi de manhãzinha, ainda escuro, ao túmulo e viu a pedra retirada do túmulo. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus amava. E disse-lhes: «Tiraram do túmulo o Senhor e não sabemos onde O puseram.» Pedro partiu com o outro discípulo, e foram ambos ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa que Pedro, e chegou ao túmulo em primeiro lugar. Debruçou-se e viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e começou a observar as ligaduras, que estavam no chão, e o lençol que Jesus tivera na cabeça, não colocado no chão, com as ligaduras, mas à parte, enrolado para outro sítio. Nessa altura, entrou também o outro discípulo, que tinha chegado ao túmulo em primeiro lugar. Viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.


Domingo II da Páscoa - 30 de Março
Jo 20, 19-31

Na tarde daquele dia, o primeiro dia da semana, estavam portas fechadas, por medo dos Judeus, no lugar onde os discípulos se encontravam. Jesus veio colocar-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria, ao verem o Senhor. Então, Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós.» Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: os pecados ficaram perdoados àqueles a quem os perdoardes; e ficarão retidos, àqueles a quem os retiverdes.»Tomé, um dos Doze, a quem chamavam Gémeo, não estava com eles quando veio Jesus. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor.» Mas Ele respondeu-lhes: «Se não Lhe vir nas mãos a marca dos cravos, se não meter o dedo no sítio dos cravos e a mão no Seu lado, não acreditarei.» Oito dias depois, estavam os discípulos novamente lá dentro, e Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.» Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Jesus replicou-lhe: «Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que acreditam sem terem visto.» Jesus fez, na presença dos discípulos, muitos outros milagres, que não estão escritos neste livro. Estes foram escritos, para acreditares que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em Seu nome."

Spot Juvenil

Agenda