domingo, maio 06, 2007

Editorial por Patricia Almeida

Dia da mulher, dia de Maria, Dia da Mãe

Em Maio comemora-se, mais uma vez, o dia da mãe e, de igual modo, o dia de Maria, duas celebrações que se unem numa só. Maria, mãe de Jesus, representa a beleza inerente ao dom da vida, é um exemplo da alegria e do sofrimento de ser mãe. Na verdade, isto de ser mãe é uma profissão emocional e uma responsabilidade que se toma para toda a vida. (Não digo isto por experiência própria, mas sim pela experiência da observação.) Talvez por isso também hoje em dia os casais em geral, e as mulheres em particular, adiem a maternidade até uma idade em que se sintam totalmente preparados e disponíveis para a assumir.
Este compromisso que se assume com um filho tem, hoje em dia, muitos factores que não existiam há séculos atrás. Em primeiro lugar, actualmente, os pais preocupam-se em poder ter condições, inclusivamente financeiras, para que os seus filhos possam ter uma boa infância, possam desenvolver-se da melhor forma, possam ter acesso a uma educação que os ajude a tornarem-se adultos informados e conscientes.
Por outro lado, por exigências profissionais, as mães, e também os pais, dispõem de cada vez menos tempo para passar em qualidade com os seus filhos. Além disso, as mulheres que são mães têm que acumular a sua profissão com o espaço doméstico. Ou seja, as tarefas domésticas estão ainda socialmente enraizadas como responsabilidade da mulher e a partilha das responsabilidades do casal ainda não ocorre a este nível. Tudo isto contribui para que o dom de ser mãe se adie constantemente. Nunca se pensa ter tudo o que é necessário, é sempre preciso algo que ainda não se tem, nem que seja o tempo.
Mas existem também as mães que o são sem estarem preparadas para o ser, aquelas a quem foi interrompida a adolescência pela inconsciência dos actos ou ainda aquelas que, estando preparadas e disponíveis, descobrem um universo muito diferente daquele que esperavam encontrar e deparam-se com diferenças e dificuldades difícil de aceitar e de ultrapassar. Existem ainda as mães que o são apenas de coração, aquelas que amam incondicionalmente alguém que não geraram, aquelas que se dão igualmente no carinho e na amizade a um ser que foi despojado desse direito.
No entanto, a todas elas, não importa as circunstâncias em que o sejam, subjaz uma força e uma vontade de viver para os seus filhos que é digna de celebrar. Celebramos o dia da mãe porque existe uma razão para isso, porque existe um amor que deve ser celebrado. Que todas as mães e todos os filhos, não importa de que idade, consigam compreender a beleza e a profundidade do que é ser mãe.





Vigília de Pentecostes

Este ano os jovens irão dinamizar novamente a Vigília de Pentecostes. Apareça, venha rezar connosco.

Sábado, 26 de Maio, às 21h.








Dia da Mãe

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
José Régio


No dia 10 de Junho iremos receber a visita do Sr. Cardeal Patriarca, que irá celebrar a Missa das 11.30h na Igreja Paroquial

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